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ABRAS conclui retorno do consumo; entenda

    Brasileiros voltam a consumir produtos mais caros

    Os dados fazem parte de uma análise feita pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) divulgados nessa quinta-feira (13). A conclusão indica que, apesar do cenário atual da economia, os brasileiros estão movendo parte de suas rendas para comprar itens mais caros. A análise feita considera itens de higiene, limpeza e alimentos.

    O auxílio do governo às vésperas do segundo turno, o hiato na inflação, e o retorno da renda são alguns dos fatores que contribuem para essa migração.

    A cesta formada por produtos de preços baixos tinha uma taxa de 55,5% em agosto do ano passado. Em agosto desse ano, esse percentual caiu para 52,7%.

    O levantamento da Abras feito a partir da cesta contendo produtos de preços médios teve aumento de 28,2% para 30,2%. O aumento também foi observado na cesta que contém produtos com preços mais elevados. A diferença foi de 16,3% para 17,1% observada no mesmo período.

    De acordo com a análise feita pela Abras, os consumidores apresentam um movimento de retorno aos produtos que consumiam antes da pandemia, ou da disparada de preços, por exemplo.

    Como já foi reportado neste site, o IPCA para o mês de setembro apresentou a terceira queda consecutiva, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O responsável pela queda do índice no mês anterior foram os combustíveis, o alívio dos impostos que incidem sobre o grupo impactou, principalmente, a gasolina. O mês de setembro teve queda de 0,29%.

    Outros produtos em queda na cesta do brasileiro

    O segmento de bebidas e alimentação integrante do IPCA também apresentou queda em setembro. A tendência foi registrada em -0,51%, se trata, também, da primeira desde novembro do ano passado, que registrou -0,04%.

    Expectativa dos especialistas

    De acordo com economistas ouvidos pela Folha, outros resultados que mostrassem deflação não eram esperados, pelo menos, até o final do ano. Em análise sobre os 12 meses, o segmento em questão registrou acúmulo inflacionário de 11,71% até o mês passado. A expectativa é que os próximos avanços ocorram em menos grau do que os observados no começo do ano.

     

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