A cúpula do G7, que congrega os líderes das sete democracias mais ricas, se reuniu em Schloss Elmau, na Baviera, Alemanha, no domingo, 26, para discutir respostas à invasão russa na Ucrânia.
As autoridades reunidas cogitaram a possibilidade de impor um teto de preços ao petróleo fornecido pela Rússia, como forma de enfraquecer o financiamento da guerra. A invasão irá completar 5 meses e provocou crise nos preços da energia e escassez de alimentos.
Banco vê alta “estratosférica”, segundo analistas
Segundo parecer do JPMorgan, na sexta, 1º, especialistas do banco traçam dois cenários, onde a Rússia poderia responder e, consequentemente, elevar o preço da commodit e abalar o fornecimento de barris por dia (bpd).
O banco projeta que a Rússia possa diminuir em 5 milhões de barris por dia, elevando o preço do principal tipo de petróleo comercializado, Brent, a US$380 por barril; (R$ 2.009). Em um outro cenário mais brando, o parecer projeta a diminuição em 3 milhões bpd. A ser cotado por US$ 190, (R$ 1.009).
Os preços são consequências possíveis após a aplicação de sanções diretas por países do G7, estabelecendo um teto de preço de US$ 50 (R$ 265) e US$ 60 (R$ 318) por barril, hipótese aventada na reunião do dia 26. A outra possível medida seria reduzir o seguro a embarcações russas.
Previsão de preços é preocupação de líderes do G7
Logo após o início da invasão, as projeções acerca do preço do barril alertavam ser possível chegar a US$ 200. No máximo do ano, a commodity chegou a US$ 123. Hoje é comercializada a US$ 110, (R$ 583).
O Ocidente trata do assunto com cautela; é consenso entre os líderes a capacidade de Vladimir Putin escalar ainda mais o conflito e usar o fornecimento de gás natural como estratégia.
Cúpula do G7 discute clima
Na esteira de assuntos climáticos, a independência do gás russo está no horizonte do debate. Os líderes querem a criação de um “grupo climático” para discutir a diminuição de gás carbônico, embora a Alemanha e o Reino Unido terem anunciado que vão aumentar a queima de carvão mineral para preservar as reservas de gás em vista do aquecimento no próximo inverno.
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