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Como o mercado financeiro irá reagir com a guerra impactando a Bolsa de Valores?

    A atmosfera diplomática construída sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia foi abalada ainda mais nessa semana, depois que o governo russo expulsou o vice embaixador dos EUA Bart Gorman, que estava no país há cerca de três anos.

    De acordo com a Embaixada dos EUA, foi confirmado que a Rússia expulsou o vice-chefe de gabinete da embaixada dos EUA, que era um membro chave da equipe. Embora o secretário de Defesa dos EUA tenha dito que o conflito na Ucrânia é evitável, as trocas em todo o mundo já começaram a sofrer grandes perdas e há temores de que a guerra possa acontecer a qualquer momento.

    O mercado financeiro com o conflito

    Os investidores ficaram temporariamente aliviados nos últimos dias por informações confusas sobre o movimento de tropas russas na fronteira ucraniana. Afinal, a nova escalada das tensões mostra como os mercados financeiros estão sensíveis ao assunto. Mesmo a 10 mil quilômetros de um possível confronto, a bolsa brasileira sofrerá pesadas perdas.

    Contudo, para analistas o impacto depende em primeiro lugar da extensão do conflito e de como os aliados da Ucrânia, Europa e Estados Unidos, responderão a um ataque russo. Então, como uma guerra geograficamente isolada, apenas com retaliação comercial contra a Rússia, a resposta será menor do que a resposta de guerra, com outros países mais envolvidos.

    Commodities e dólar em alta

    A indústria de commodities vem ecoando tensões geopolíticas na Europa Oriental há semanas. No entanto, a Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e responde por pelo menos um terço do fornecimento de gás natural da Europa.

    No mercado internacional financeiro, o preço do petróleo está alto desde julho de 2014, havendo apenas a possibilidade de confronto entre os países. De acordo com a economista Ariane Benedito, ações da Petrobrás como, (PETR3, PETR4), PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) tendem a ter impacto e ganhos devido à valorização das commodities nos mercados internacionais. Mas, vale ressaltar que o Brasil importa derivados de petróleo, e a conta pode subir mais com a guerra.

    A valorização do dólar e o impacto

    Portanto, assim como as commodities, o dólar tema tendência de se valorizar. Com isso, o dólar mais alto, por sua vez, tende a ter um efeito positivo sobre os estoques das empresas exportadoras. É o caso de empresas (SUZB3) Suzano papel e celulose e (KLBN11) Klabin, já que ambas costumam ganhar com exportação para o exterior.

    Veja também: Mercado financeiro aumenta estimativa da inflação para 5,38% em 2022

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