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IGP-M sobe 0,45% em dezembro; fim das desonerações nos combustíveis 

    IGP-M sobe 0,45% em dezembro; fim das desonerações nos combustíveis 

    Conhecido como inflação do aluguel, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) teve alta de 0,45% em dezembro, o mês de novembro havia registrado variação negativa de 0,56%. As informações são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) e foram divulgadas nesta quinta-feira (29). Na análise de base anual, a alta acumulada chega a 5,45%.  

    Durante o mesmo período do ano passado, o índice apresentou resultado de 0,87%, além de chegar a 17,78% na alta acumulada em 12 meses. O índice também é conhecido como inflação de imóveis em locação por balizar a maioria dos reajustes de contratos do segmento.  

    Outros índices   

    Outro indicador que também teve oscilação em dezembro foi o IPA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que teve alta de 0,47%. O mês precedente havia registrado 0,94% em novembro. O principal responsável na composição do resultado veio dos alimentos processados, o subgrupo teve variação negativa saindo do patamar positivo de 0,01% para 0,47%, o resultado foi observado durante o mesmo período. 

    O fim das desonerações nos preços dos combustíveis deve elevar inflação em janeiro

    O retorno do incidente padrão das taxas e impostos sobre os combustíveis já é calculado pelos economistas como fator decisivo na elevação da inflação. De acordo com a estimativa, a inflação, após o fim da vigência da medida eleitoreira tomada pelo ex-presidente, deve subir 1 ponto percentual no mês de janeiro.  

    A base de análise anual indica que o acréscimo deve ser de 0,84 ponto percentual.  

    O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu à atual equipe econômica que não haja prorrogação das desonerações de PIS/Cofins e da Contribuição da Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis. As isenções têm vigência até o dia 31, sábado.  

    De acordo com a opinião de alguns especialistas, a estimativa do IPCA a partir da volta dos impostos vai de 4,7% para 5,75%; uma alta, portanto, de 0,75 ponto.  

     

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