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IPCA-15 tem alta de 0,53%; combustíveis e alimentos sobem

    IPCA-15 tem alta de 0,53%; combustíveis e alimentos sobem

    Os dois grandes responsáveis pelo desempenho do índice são os alimentos e os combustíveis. O penúltimo mês do ano traz o maior avanço em cinco meses. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) teve alta de 0,53%, após registrar avanço de 0,16% no mês precedente (outubro). Os dados fazem parte do relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foram divulgados nesta quinta-feira (24).

    O mês de junho registrou a maior alta no índice, com avanço de 0,69%. Também considerado como prévia da inflação oficial, o índice registrou alta nos 12 meses até novembro. Saindo de 6,17% para 6,85% em outubro.

    A pesquisa da Reuters sobre as projeções para o IPCA-15 de novembro estimava base mensal com alta de 0,56%, enquanto nos 12 meses, a pesquisa projetava alta de 6,21%.

    O aumento do índice é reflexo já anunciado, no período em que o governo adotou medidas de corte de impostos e intervenção nos preços, havia evidente consenso de que a razão por trás das decisões flertava com o período eleitoral. Já à época especialistas diziam que o impacto das medidas seria revertido logo após os primeiros efeitos. A deflação foi um deles.

    Influência da composição

    O resultado de novembro tem influência dos custos relativos à Alimentação e bebidas (0,54%) e de Saúde e cuidados pessoais (0,91%). Sob o segmento de Alimentação, a composição sofreu influência da alta nos alimentos para consumo em domicílio; 0,60%. Os destaques são a batata inglesa, 8,99%, o tomate, 17,79%, e a cebola; 13.79%.

    Outra influência presente no resultado final vem dos custos relacionados ao Transportes, após queda de 0,64% em outubro, a alta em novembro foi de 0,49%. A alta nos combustíveis chegou a 2,04%, indicando o fim dos breves efeitos ocasionados pela intervenção do governo federal.

    Em novembro, a gasolina teve alta de 1,67% após recuar 5,92% no mês precedente. Outros avanços observados foram do etanol e do óleo diesel; 6,16% e 0,12%, respectivamente. De acordo com a opinião do mercado, aferida pelo Boletim Focus, a estimativa da inflação para encerrar o ano é de 5,88%.

     

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