PIB da China cresce 0,4 no segundo trimestre
Segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, 15, a desaceleração ocorreu por causa de restrições provocadas pela Covid-19. Especialistas projetavam um aumento entre 0,9% e 1% neste mesmo período.
A queda, no entanto, foi de 2,6% no segundo semestre em relação aos três meses anteriores. A estimativa de queda era 1,5% e o ajuste da taxa de crescimento, 1,4% no trimestre anterior.
Em análises que consideram uma base anual, o período entre abril e junho apresentou 0,4% de alta, a previsão projetava 1%, portanto, a desaceleração no primeiro semestre foi de 4,8%.
O vai e vem dos números e projeções ocorre por causa do fechamento imposto à Xangai, principal centro comercial do país, e a outros polos econômicos. No último semestre, Xangai registrou contração anual de 13,7% do PIB nos últimos três meses.
Indústria cresce com timidez
Segundo dados também divulgados nesta sexta-feira, 15, o gigante asiático teve crescimento de 3,9% na sua indústria, dado sobre junho em relação ao ano anterior. Analistas previam aumento de 4,1%. O aumento para o mês de maio ficou em 0,7%.
Varejo surpreende
Após alta de 3,1% em junho em comparação ao ano anterior, o crescimento é o mais rápido em 4 meses, ocorreu após suspensão das restrições que duraram dois meses.
As vendas no varejo para o mês de maio tiveram queda de 6,7%. A alta surpreendeu analistas, que previam taxa nula de crescimento.
Desemprego
Em pesquisa nacional é possível analisar tímida mudança. Taxa de 5,9% em maio, 5,5% em junho. O oposto ocorre no desemprego entre jovens; 19,3% em junho, 18,4% em maio.
Setor imobiliário enfrenta dificuldades
Falta de investimento e aumento de inadimplentes explicam situação instável do setor. O preço dos imóveis caiu 0,5% em comparação ao ano anterior, acentuando a taxa do mês passado; 0,1%. A tendência se repete nos investimentos. Junho teve queda de 9,4% e piorou dados de maio, 7,8%. As vendas de imóveis ampliaram queda para 18,3% no mês passado.
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