Previsão do PIB pode ser revisada nesta semana.
O Ministério da Economia deve fazer o anúncio oficial amanhã, quinta-feira, 14, segundo fontes próximas ao governo. Espera-se que haja ajuste para 2,0%, antes a projeção era de 1,5%.
Para 2023, a estimativa de 2,5% deve ser mantida. A atividade econômica anima o governo paralelamente aos dados divulgados nos últimos dias. Aumento no volume de serviços e produção industrial, além da queda do desemprego são razões para a correção da projeção.
Os dados sobre o PIB servem de suporte para a avaliação bimestral do Orçamento, a conclusão está prevista para 22 de julho.
OUTRAS OPORTUNIDADES
Desafios para o crescimento
A PEC (Kamikaze) que amplia benefícios em ano eleitoral, dando carta branca para o Presidente aumentar gastos a três meses da eleição, é um obstáculo para a dinâmica positiva da economia. A inflação está registrada em dois dígitos. Assim como a Taxa Selic (taxa básica de juros), principal mecanismo para controlar a inflação.
Embora se espere pronunciamento sobre a revisão, os técnicos ainda discutirão a respeito dos dados antes da decisão final da JEO (Junta de Execução Orçamentária), colegiado formado por Paulo Guedes (Economia) e Ciro Nogueira (Casa Civil).
Parte do possível excedente do Orçamento tem destino em projetos de fomento à cultura, após a derrubada dos vetos às leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, calcula-se custos no valor de R$ 3,8 bilhões até o fim do ano.
Vai e vem do otimismo
O Relatório Focus, organizado pelo Banco Central, a projeção de crescimento alcançou 1,59% na edição divulgada na segunda-feira, 11, dado que denota otimismo do mercado. O Itaú projeta estimativa maior, de 2%.
Após os resultados que vieram com o fim das restrições mais severas, acerca da pandemia, o último dado, revisado em março, previa do começo do ano projetava o PIB a 2,1%.
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