Serviços crescem 0,7% em agosto, segundo IBGE
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nessa sexta-feira (14) levantamento que indica aumento de 0,7% no volume de serviços no país. Os dados apontam a quarta alta consecutiva, o período acumula ganho de 3,3%.
A alta em relação ao mesmo período do ano passado é de 8%. Se trata da 18ª variação positiva seguida. Segundo pesquisa da Reuters, o resultado foi acima da expectativa. A projeção mensal era de 0,2%, e o desempenho esperado na comparação anual era de 6,9%.
Agosto traz o resultado de 8,4% para o acumulado do ano, no acúmulo de 12 meses essa taxa desce à 8,9%; no último levantamento era de 9,6%. A trajetória de queda foi iniciada em abril, quando o índice era de 12,8%.
Médias anteriores dos serviços
A partir do resultado atual, o setor está 10,1% acima do nível que antecede o período pandêmico (fevereiro de 2020). Considerando o início da série história, novembro de 2014, o índice opera apenas 0,9% abaixo.
Setor financeiro
A análise que considera as cinco atividades principais do segmento identificou alta em três delas. A passagem entre julho e agosto também indicou estabilidade de uma atividade, além da queda de outra. Outros Serviços é destaque em razão do equilíbrio entre os dois meses, julho havia registrado queda de 5%, a alta em agosto foi de 6,7%.
Variação das atividades em agosto frente a julho
Transportes (inclui serviços associados aos transportes e correio): -0,2%
- Transporte terrestre com variação negativa de -0,7%
- Transporte aquaviário subiu 1%
- Transporte aéreo; 0,3%
- Armazenagem, serviços associados aos transportes; 0,7%
Serviços de comunicação e informação: 0,6%
- Serviços de tecnologia da informação (TIC); variação positiva de 2%
- Telecomunicações teve alta de 1,5%
- Serviços audiovisuais; retração de -2,4%
Serviços prestados às famílias: 1,0%
- Alojamento e alimentação; variação positiva de 1,8%
- Outros serviços às famílias; queda de -4,4%
Outros serviços; desempenho chegou a 6,7%.
Alta na maioria das macro regiões
Das 27 unidades da federação, 18 apresentaram aumento dos serviços prestados às famílias. Os principais destaques foram São Paulo (1,6%), Minas Gerais (1,0%), Distrito Federal (5,0%) e Rio de Janeiro (0,5%).