Imagem ilustrativa – Taxa de desemprego é a menor desde 2015.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (30), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,6% no trimestre encerrado em outubro. O resultado representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em julho.
O número de desempregados no Brasil também caiu, passando de 12,5 milhões para 12,2 milhões no período. Já a população ocupada subiu para 96,9 milhões, um aumento de 1,7 milhão de pessoas.
A queda da taxa de desemprego é um resultado positivo para a economia brasileira, que vem se recuperando do impacto da pandemia de COVID-19. O aumento da atividade econômica e a criação de novos empregos são fatores que contribuem para essa redução.
OUTRAS OPORTUNIDADES
Segundo o IBGE, os setores que mais contribuíram para a criação de novos empregos foram o comércio, a construção civil e os serviços. O comércio registrou um aumento de 2,1 milhões de ocupados, a construção civil, de 1,2 milhão, e os serviços, de 1,1 milhão.
A taxa de desemprego é calculada como a proporção de pessoas desocupadas na força de trabalho. A força de trabalho é composta pela soma das pessoas ocupadas e desocupadas.
O resultado divulgado pelo IBGE é uma boa notícia para o mercado de trabalho brasileiro. A queda da taxa de desemprego indica que a economia está se recuperando e criando novos empregos.
Qual a metodologia usada para calcular a taxa de desemprego?
A metodologia usada para calcular a taxa de desemprego no Brasil é a mesma adotada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ela é baseada na definição de desemprego como a situação de uma pessoa que não tem trabalho, mas está à procura de um e está disponível para trabalhar.
Para calcular a taxa de desemprego, o IBGE utiliza a seguinte fórmula:
Taxa de desemprego = [População desocupada / População Economicamente Ativa] x 100%
Onde:
– População desocupada: são as pessoas que não tinham trabalho na semana de referência da pesquisa, mas estavam à procura de um e estavam disponíveis para trabalhar.
– População Economicamente Ativa (PEA): são as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e estão trabalhando ou procurando emprego.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a fonte de dados utilizada pelo IBGE para calcular a taxa de desemprego no Brasil. A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que é realizada mensalmente em todos os estados do Brasil.
A PNAD Contínua pergunta a cada morador do domicílio se ele estava trabalhando na semana de referência da pesquisa. Se a resposta for sim, a pessoa é considerada ocupada. Se a resposta for não, a pessoa é considerada desocupada se atender aos seguintes critérios:
– Estava procurando emprego na semana de referência da pesquisa;
– Estava disponível para trabalhar na semana de referência da pesquisa.
As pessoas que não estavam trabalhando na semana de referência da pesquisa, mas não estavam procurando emprego, são consideradas fora da força de trabalho.
A taxa de desemprego é um indicador importante da saúde do mercado de trabalho. Um nível baixo de desemprego indica que a economia está criando novos empregos e que as pessoas estão encontrando trabalho.
O que é a PNAD Contínua?
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é uma pesquisa domiciliar realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mensalmente em todos os estados do Brasil. Ela coleta informações sobre a população, a economia e a sociedade brasileira.
A PNAD Contínua é uma pesquisa de grande porte, com uma amostra de aproximadamente 216.000 domicílios. A pesquisa é realizada por meio de entrevistas pessoais com os moradores dos domicílios selecionados.
As informações coletadas pela PNAD Contínua são utilizadas para o cálculo de indicadores importantes da economia e da sociedade brasileira, como a taxa de desemprego, a taxa de inflação, a taxa de analfabetismo e a renda média das famílias.
A PNAD Contínua é uma pesquisa essencial para o planejamento e a tomada de decisão de governos, empresas e organizações da sociedade civil.
Temas abordados pela PNAD Contínua
A PNAD Contínua é uma pesquisa fundamental para o conhecimento da realidade brasileira e para o desenvolvimento do país.
– População: tamanho, distribuição, crescimento, estrutura etária e educacional, migração, etc.
– Economia: emprego, renda, trabalho, consumo, etc.
– Sociedade: educação, saúde, habitação, seguridade social, etc.
Sobre o IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um órgão público federal responsável pela produção, análise e divulgação de informações de natureza estatística, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental. É uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia.
O IBGE foi criado em 1934, com o nome de Instituto Nacional de Estatística. Seu fundador e grande incentivador foi o estatístico Mário Augusto Teixeira de Freitas. O nome atual data de 1938.
O Instituto é responsável por uma ampla gama de pesquisas e levantamentos, incluindo o Censo Demográfico, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) e a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM). Essas pesquisas fornecem informações essenciais para o planejamento e a tomada de decisão de governos, empresas e organizações da sociedade civil.
A entidade também é responsável pela produção de mapas e atlas, bem como pela realização de estudos sobre o meio ambiente.
As informações produzidas pelo IBGE são de grande importância para o desenvolvimento do Brasil. Elas contribuem para o conhecimento da realidade brasileira, a identificação de problemas e oportunidades, e a elaboração de políticas públicas eficazes.