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Copa do Mundo deve injetar R$ 1,37 bilhões, segundo CNC

    Copa do Mundo deve injetar R$ 1,37 bilhões, segundo CNC

    Entre os eventos de maior destaque no país esse ano, a Copa do Mundo certamente mexe com as expectativas. Além da sensação ligada estritamente ao esporte, outras oportunidades se colocam no horizonte e mexem com as pessoas. A economia tende a ser mais movimentada frente a um dos maiores eventos do planeta, a Copa do Mundo.

    Segundo levantamento do CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgado nessa quinta-feira (6), as atividades ligadas ao evento podem movimentar R$ 1,37 bilhões para o comércio. O torneio está marcado para ocorrer entre 20 de novembro e 18 de dezembro.

    Em termos de comparação, em um cenário onde a expectativa seja alcançada, ambos núcleos da atividade econômica, setor de serviços e comércio varejista, chegarão a um faturamento 7% maior em relação ao volume de valor gerado entre 14 de junho e 15 de julho de 2018, quando o evento ocorreu na Rússia.

    Itens fundamentais para a exibição dos jogos, os aparelhos eletrodomésticos, sobretudo televisores, poderão movimentar até R$ 535,5 milhões. Por outro lado, a estimativa de faturamento com artigos pessoais pode ultrapassar R$ 332 milhões.

    Movimento anunciado

    O volume de importações de televisores para o país já chegou ao triplo do mesmo período de 2021, os dados são de setembro, isso indica a expectativa das lojas quanto a uma maior demanda por parte da população.

    Segundo especialista do CNC, Fábio Bentes, esse movimento também encontra justificativa no recuo de preços desses itens. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço médio por aparelho apresentou queda de 3,2% somente em agosto. Isso representou uma diminuição de R$ 1.963 para R$ 1.849, na média dos produtos analisados.

    De que forma o evento impacta o mercado de ações?

    Entre diversas formas de se avaliar essa dinâmica acentuada durante esses torneios, há uma pesquisa de economistas do BCE (Banco Central Europeu) e do Banco Central da Holanda que analisou o movimento das finanças de mais de 750 empresas em 19 países. O escopo considera as três últimas edições do evento.

    O resultado indica que foi possível perceber um impacto direto no mercado de ações provocado pelo período de jogos e suas notícias na imprensa. A análise considerou o período entre 2010 e 2018.

    Além da construção civil receber esse impacto, liderado pela necessidade de expansão e construção de estádios, estacionamentos e novos tipos de comércio. O turismo também recebe grande parte do aporte destinado a melhor atender clientes e a aprimorar a logística.

     

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