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Vendas no varejo recuam pela 3ª vez em agosto, segundo IBGE

    Vendas no comércio varejista têm 3ª queda em agosto 

    O comércio varejista teve a terceira queda consecutiva para o mês de agosto. Se trata do menor patamar desde o início do ano, entre juros altos e inflação persistente.

    O resultado do setor foi de -0,1% em relação ao mês de julho. Os dados fazem parte da aferição feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nessa sexta-feira (7).

    A agência Reuters também consolida estimativas de especialistas, o desempenho de agosto alcançou um pouco mais do que a projeção esperada, que foi de -0,2%. No entanto, as vendas apresentaram depressão por três meses consecutivos, o acúmulo desse movimento chegou à queda de 2,5%. A decisão do instituto de ajustar ampliando o resultado de maio foi responsável pela variação entre uma queda de 0,5% para um aumento de 0,2%.

    A comparação que considera o mesmo mês do ano anterior indica que o resultado concreto foi satisfatório, o aumento nas vendas chegou a 1,6%.

    Aspectos da conjuntura atual

    De um lado o setor varejista enfrenta oscilação no seu desempenho, isto porque a população estuda gastar com cautela em razão da inflação, além do crédito estar menos atrativo.

    Embora agosto tenha trazido o patamar ao menor nível deste ano, as vendas permanecem 1,1% acima do nível pré-pandemia; fevereiro de 2020. Em comparação ao nível mais alto da série em análise, outubro de 2020, esse déficit está em 5,2%.

    Cenário dos combustíveis e alimentação

    Ainda segundo as informações divulgadas, das oito atividades analisadas, três apresentaram retração: Artigos farmacêuticos, -0,3%; Materiais e equipamentos para escritório, informática e comunicação; -1,4%. Além desses, outros artigos para uso pessoal e doméstico também apresentaram recuo de -1,2%.

    Segundo o gerente de pesquisa Cristiano Santos, ouvido pela Reuters, as vendas no Hiper, supermercados, bebidas, produtos alimentícios e fumo funcionaram como “âncora”, isto porque manteve o resultado perto de zero. O segmento compõe 50% do resultado no índice global.

    O desempenho do comércio varejista no Brasil caminha junto com a atividade da indústria, em agosto novamente registrou queda; 0,6%. Indicando dificuldades para retomar o fôlego e atingir o patamar pré-pandemia.

    Variação positiva em cinco atividades

    A ponderação mensal foi: Combustíveis e lubrificantes, alta de 3,6%. Móveis e eletrodomésticos, 1,0%. O segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou alta de 2,1%. A alta mais expressiva foi de Tecidos, vestuário e calçados; 13,0%.

     

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