Pular para o conteúdo

Produção industrial recua em agosto, segundo IBGE

    Produção industrial recua em agosto, segundo IBGE

    Segundo o instituto, a produção da indústria teve queda de 0,6% na passagem de julho para agosto. As informações foram divulgadas nessa quarta-feira (5).

    Ainda de acordo com a análise dos dados, o desempenho de agosto equilibra o resultado observado em julho, que teve avanço de 0,6%. A comparação feita com agosto do ano anterior indica crescimento de 2,8%. A análise do ano apresenta queda acumulada de 1,3%; em 12 meses, esse dado é 2,7%.

    Apesar desse desempenho, o segmento está 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia, e se comparado com dados de maio de 2011, quando houve recorde da atividade em questão, esse déficit é ainda maior, 17,9%.

    Uma pesquisa da Bloomberg fornece dados já esperados, a estimativa do mercado era justamente queda de 0,6%. A alta anual foi projetada em 2,5%.

    Segmentos com resultados negativos

    O principal responsável pelo resultado negativo foi o setor de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que teve desempenho de -4,2%. O resultado do mês de julho havia apresentado alta de 1,8%. Além desse setor, outros segmentos em queda foram as indústrias de produtos alimentícios, que teve queda de -2,6%. O resultado interrompe um movimento de aceleração que ocorreu por três meses seguidos, durante esse período o total da variação positiva chegou a 6,0%. As indústrias extrativas tiveram queda de -3,6%. O resultado deteriora a alta de 4,6% desse segmento observada entre junho e julho.

    Variação positiva por setores

    A expectativa otimista em relação aos dados de agosto encontra respaldo em 18 atividades analisadas pelo instituto. As maiores altas foram no segmento de veículos (carrocerias, reboques), 10,8%; além de equipamentos e máquinas, com resultado de 12,4%. Produtos químicos teve alta de 9,4%.

    Outros setores que também apresentaram alta; bens de consumo duráveis teve desempenho positivo de 6,1%. Bens de capital apresentou avanço de 5,2%. A análise feita em relação a julho, indica que a alta vem após queda de 6,7%. E os bens de capital apresentou variação positiva após três meses de queda, totalizando 5,2%.

    Categorias econômicas de grande relevância

    O levantamento feito pelo IBGE, também mostra que o cálculo leva em consideração o movimento observado em outras categorias. É o caso dos bens de consumo semi e não duráveis, com desempenho em julho de -1,4%. Assim como os bens intermediários, que teve a mesma taxa. O movimento dissolve o avanço observado no mês precedente. Foram avanços de 1,5% e 1,8%, respectivamente.

     

    Saiba mais: OCDE: Taxa anual de inflação avança para 10,3% em agosto

    Mercado reduz projeção para IPCA de 2022, segundo FGV

    Setor público tem déficit de R$ 30,3 bilhões em agosto

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    0

    CARREGANDO