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Mercado reduz projeção para IPCA de 2022, segundo FGV

    Mercado reduz projeção para IPCA de 2022

    Se trata da 14ª revisão para baixo do índice, o Boletim Focus foi divulgado nessa segunda-feira (3). Ainda segundo o boletim, documento que tem sua divulgação feita pelo BC (Banco Central), a inflação deste ano ficou em 5,74%, ante estimativa de 5,88% no último boletim.

    Para o ano que vem, o mercado manteve a taxa de inflação em 5%; segundo aferição observada no índice oficial que mede a taxa, o IPCA.

    Centro da meta

    A meta oficial para este ano está em 3,5%, o ano que vem tem 3,25% como meta. 2024 tem estimativa de 3%, em todos os casos a margem de tolerância é de 1,5 ponto percentual. Para este ano, o mercado projeta crescimento econômico em 2,70%. A semana anterior trazia um dado pouco abaixo da projeção desta semana, no último documento era de 2,67%.

    Otimismo do mercado para o ano que vem

    Ainda falando sobre o PIB, a expectativa é que haja crescimento entorno de 0,53%. O otimismo também é observado quando analisamos a estimativa do último documento. Era de 0,5%.

    Para o câmbio, o Banco Central prevê manutenção da taxa em R$ 5,20, assim como a manutenção da taxa básica de juros, a Selic. Atualmente em 13,75%. A conclusão dos dados foi feita ainda na sexta-feira (30). Ou seja, não houve contaminação pelos resultados das eleições que ocorreram neste domingo (2).

    Confiança empresarial atinge maior patamar desde agosto de 2021

    Segundo dados do Índice de Confiança Empresarial (ICE), a percepção da iniciativa privada subiu 0,8 ponto em setembro em comparação a agosto, alcançando 101,5 pontos, é o maior patamar desde agosto do ano passado. Os dados são da FGV (Fundação Getúlio Vargas), e foram divulgados nessa segunda-feira (3).

    Pelo sexto mês seguido, analisando médias móveis por trimestre, a tendência de alta continua. O terceiro trimestre deste ano indicou aumento de 2,7%, embora o trimestre anterior tenha apresentado alta de 7,0 pontos.

    Composição do índice sobre o mercado

    O índice reúne dados da Indústria, Serviços, Comércio e Construção considerando o peso de cada uma dessas áreas na atividade econômica. Além de ser analisadas informações presentes em pesquisas estruturais anuais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

    O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) também apresentou alta de 0,7 ponto em setembro, alcançando 102,0 pontos. O índice atingiu o maior patamar desde junho de 2013.

    Índice de Expectativas (IE-E) aumentou 1,0 ponto, para 100,1 pontos, maior patamar desde outubro de 2021.

    Percepção e dados sobre serviços

    Entre agosto e setembro, a confiança do setor de serviços subiu 1,0 ponto, alcançando 101,7 pontos. Além disso, o comércio alcançou 2,4 pontos de alta, chegando a 101,8 pontos. A indústria, por outro lado, apresentou redução de 0,8 pontos, caindo para 99,5 pontos. Tendência oposta observada na construção, alta de 3,5 pontos, chegando a 101,7 pontos.

    Em 49 segmentos que integram o índice, o último mês (dados de setembro) apresentou aumento de 61% na confiança. O ICE contou com dados de 3.975 empresas, presentes nos quatro setores. A coleta ocorreu entre 1º e 27 de setembro.

     

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