PIB só avança em dois estados em 2020, segundo IBGE
As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que o PIB (Produto Interno Bruto) teve queda em 24 das 27 unidades federativas em 2020. Ano de início da crise sanitária global. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16).
Alguns estados apresentaram estabilidade no índice, como é o caso de Mato Grosso. Enquanto Mato Grosso do Sul e Roraima registraram variação positiva. (0,2%) e (0,1%), respectivamente.
De acordo com o instituto, o que influenciou o resultado foi – principalmente – a atividade agropecuária. Durante a crise, a demanda por commodities permaneceu aquecida.
OUTRAS OPORTUNIDADES
No entanto, como já se sabe, a crise sanitária obrigou a adoção de medidas de contenção e restrição de circulação no comércio e ambientes que pudessem reunir grandes somas de pessoas. Como consequência, as atividades que requeriam interação direta dos consumidores, como é o caso de parte dos serviços, teve impacto maior. Serviços são o principal pilar da atividade econômica em termos de oferta.
Em 2020, o PIB do país caiu 3,3%, o resultado veio após revisão mensal feita pelo IBGE neste mês. Anteriormente à revisão, o resultado havia sido estimado em 3,9%.
O desempenho da produção do país veio após três anos em variação positiva; as altas são de 2017, 2018 e 2019. Quando foi registrado 1,3%, 1,8% e 1,2%, respectivamente. O resultado é o pior número desde 2016, à época, também foi registrado desempenho de 3,3%.
Bancos elevaram projeção de oferta de crédito
Segundo pesquisa da Febraban, divulgada nesta quarta-feira (16), a previsão de crescimento da carteira total de crédito neste ano foi de 13,9% no mês de setembro, para 14,1%, após a eleição de Lula. Se trata da sétima alta consecutiva. Os dados que compõem a pesquisa, indicam, portanto, a retomada da economia.
Em termos práticos, esse movimento de elevação das projeções pode representar cerca de R$ 2 bilhões a mais na oferta de linhas de crédito, análise feita a partir da mudança na percepção das instituições financeiras dentro do período de 45 dias; hiato entre uma pesquisa e outra.