Alimentação fora de casa deve crescer 10,2% neste ano
As informações são da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) e indica que o mercado de food service, composto por estabelecimentos de alimentação como bares, lanchonetes e food trucks, deve apresentar resultado de alta efetiva em 10,2% no faturamento deste ano em relação ao ano passado, atingindo R$ 540 bilhões.
De acordo com a associação, a estimativa pode apresentar uma relativa recuperação do setor após as baixas em razão da crise sanitária. O aumento projetado supera o resultado de 3,2% de 2019. O setor espera recuperar plenamente os déficits em 2023 e 2024.
Segundo o presidente executivo da Abia, João Dornellas, o faturamento do ano da crise, 2020, registrou queda de 27,5% efetiva, quebrando uma tendência que havia sendo observada nos últimos anos.
Os principais motivos para o retorno do desempenho esperado são o avanço da vacinação, maior número de pessoas circulando no comércio e consumindo nos estabelecimentos de alimentação. Ainda de acordo com Dornellas, algumas transformações ligadas aos hábitos de consumo e características da transformação digital em distintos âmbitos da vida social.
Segundo associação, consumo nos lares cresce 11,19% em setembro
Entre janeiro e setembro deste ano, o consumo nos lares brasileiros registrou alta acumulada de 2,84%. Setembro teve esse resultado influenciado pela queda nos preços dos alimentos; o indicador fechou o mês com variação positiva de 0,39% ante agosto.
Na comparação feita com o mesmo período do ano passado, o índice aponta alta de 11,19%. A composição dos dados é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os valores são deflacionados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) sob tutela do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para este ano, a estimativa do acúmulo do ano é de 3,3%.
A Cesta Abrasmercado, cesta que integra 35 itens de largo consumo incluindo bebidas, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza e alimentos, teve alta de 6,58% de preço em 12 meses. A variação entre setembro e outubro foi negativa em 0,17%.
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