Vendas de Natal: SP autoriza parcelamento do ICMS
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), autorizou o parcelamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) sobre as vendas do varejo em dezembro. O decreto foi publicado neste sábado (17) no Diário Oficial do Estado.
A partir da medida, os lojistas poderão pagar 50% do ICMS das vendas provenientes deste mês até dia 20 de janeiro. A segunda metade de 50% poderá ser paga, sem incidência de juros ou multa, até o dia 20 de fevereiro do ano que vem.
A medida beneficiará o caixa dos comerciantes no início do ano. O período costuma ser um momento de contenção de gastos e definição de prioridades, isto porque há pouca demanda.
OUTRAS OPORTUNIDADES
Estimativa da Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento
Em decorrência do teto do ICMS, aprovado em julho pelo Congresso Nacional, o estado de São Paulo tem perda de arrecadação estimada em R$ 1 bilhão por mês. A redução ocorre, sobretudo, sobre a gasolina, energia elétrica e comunicações.
Dinâmica do varejo
A atividade econômica através do varejo tem tido bons resultados. De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o comércio varejista cresceu 0,4% em outubro em relação ao mês de setembro. Na análise interanual esse crescimento chega a 2,7%.
Apesar deste resultado, os dados de setembro em relação ao mês precedente indicam que outubro teve desaceleração. Na passagem de agosto para setembro, a taxa registrou alta de 1,2%.
Na análise do acumulado, entre janeiro e agosto, a atividade do varejo cresceu 1%. Já no aspecto de doze meses, o acumulo indica alta de 0,1%. O indicador havia registrado queda consecutiva por cinco meses.
Alta das vendas nos shopping centers deve chegar a 4%
A estimativa foi feita pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), de acordo com a associação, a taxa de 4% tem como comparação o volume de vendas do ano passado. A associação divulgou o levantamento na sexta-feira (16).
Entre os dias 19 e 25 de dezembro, o valor gerado deve ser de R$ 5,5 bilhões. Segundo a associação, o tíquete médio por consumidor deve ficar em R$ 188, valor próximo ao do ano de 2019. Roupas, calçados, perfumaria e cosméticos, brinquedos e aparelhos eletrônicos devem ter prioridade nas buscas para presentes.