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Benefício previdenciário terá valor mínimo de R$ 1.302

    Benefício previdenciário terá valor mínimo de R$ 1.302

    Uma portaria do governo federal foi divulgada nesta quarta-feira (11) estabelecendo o valor mínimo do benefício da Previdência em R$ 1.302. No entanto, por não haver prazo de validade, a efetividade do instituto depende de decisão do governo – sobretudo – do presidente Lula.

    De acordo com apuração do jornalista Caio Junqueira (CNN), a portaria indica ganho de influência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O ministro tenta evitar um reajuste maior, o que aumentaria as despesas do governo em cerca de R$ 7 bilhões.

    Se haverá decisão por um ajuste maior, o anúncio só ocorrerá após a volta do ministro de Davos, na Suiça. Haddad participa do Fórum Econômico Mundial, painel que reúne líderes mundiais.

    Mudança no teto

    Os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) como pensões e aposentadorias que têm valores acima do salário mínimo devem sofrer reajuste de 5,93% neste ano.

    Na terça-feira (10), o IBGE divulgou a inflação de 2022 medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). A variação da taxa determinou o valor do reajuste a ser efetivado.

    O teto do INSS, portanto, será de R$ 7.507.49. Em 2022, o valor máximo do benefício era de R$ 7.087,22.

    O valor do piso dos benefícios terá reajuste maior, será de 7,4%; isto porque o valor acompanha o salário mínimo. A medida tende a aproximar os dois polos de beneficiários, os que ganham mais e os que ganham menos. Efeito chamado de “achatamento”.

    Promessa de campanha do ex-presidente e do presidente Lula, o reajuste no valor do salário mínimo, pela primeira vez em três anos, alcança ganho real.

    Exposição de representante do mercado

    Segundo Felipe Sichel, economista-chefe do Banco Modal, em resposta à CNN, o salário mínimo representa um aspecto relevante das contas públicas e da demanda agregada no país. Portanto, quanto maior o reajuste, maior seria a pressão inflacionária.

    De acordo com Sichel, o recuo no valor do reajuste sinaliza uma maior preocupação com as contas públicas.

     

    Crédito de imagem: ROBERVALDO ROCHA / CMM

     

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