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Principais itens da alta inflacionária, segundo IBGE

    Principais itens no Raio-X da alta inflacionária, segundo IBGE

    O ano de 2022 foi marcado pelo aumento de preços dos alimentos e queda nos preços dos combustíveis. A dinâmica é observada nos dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística).

    O índice avalia 377 subitens – bens e serviços – que compõem o indicador de inflação. Os alimentos foram responsáveis pela maior parte da pressão inflacionária. Dentre os alimentos, a cebola acumulou a maior alta de 2022. A taxa desse item teve alta de 130,14%. De acordo com o instituto, os fatores para esta alta são diversos. Além do aumento dos custos, a redução da área de plantio e o clima adverso contribuíram para a dinâmica.

    Os outros itens de alimentação que constituíram a mesa mais cara em 2022 foram a maçã, alta de 52,03%, batata-inglesa (51,92%), alimento infantil (42,14%) e o inhame; alta de 62,96%.

    Alguns fatores climáticos influenciaram na safra. Períodos de secas e chuvas intensas em áreas de plantações. Além disso, o contexto externo também contribuiu para o acréscimo na balança. A Guerra na Ucrânia intensificou a disputa por cotações de commodities e alterou a rota dos custos produtivos.

    Principais produtos em queda no índice

    No acumulado do ano passado, a gasolina chegou a despencar 25,78%. O destaque que o instituto faz é sobre os meses de julho a setembro, houve queda significativa nos preços dos combustíveis em razão da intervenção do ex-presidente. Medidas classificadas por muitos analistas como eleitoreiras. Logo após a gasolina, o etanol também figurou entre as maiores quedas no índice.

    O recuo ficou em 25,42%. A energia elétrica residencial teve queda registrada em 19,01%. A conta de luz também foi influenciada pela redução de ICMS.

    O acesso à internet foi um dos itens que também apresentaram queda substancial. A queda foi de -12,09%.

     

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