Inflação no Reino Unido tem recuo após máxima de 41 anos
A inflação do Reino Unido surpreendeu após cair mais do que a expectativa para o mês de novembro, o resultado indica desaceleração após atingir máxima de 41 anos em outubro. O desempenho, portanto, ameniza a perspectiva do Banco da Inglaterra, que previa aumentar novamente a taxa de juros.
A inflação ao consumidor teve queda de 10,7% em novembro, em outubro a taxa havia chegado a 11,1%. Os economistas consultados pela Reuters previam queda de 10,9%.
A meta do Banco da Inglaterra para a inflação é de 2%, a tendência cada vez mais expressiva de alta de juros persiste pelos últimos doze meses. Em novembro também houve aumento em 0,75 ponto percentual na taxa, maior manutenção em 30 anos. Nesta quinta-feira (15), a expectativa é que haja um novo aumento para 3,5%; atualmente está em 3%. Entre os EUA e o bloco europeu, o Reino Unido apresenta a maior inflação
OUTRAS OPORTUNIDADES
Importados têm quinta queda consecutiva em novembro
A queda tem motivos diversos, como a redução dos custos dos produtos petrolíferos, por exemplo. Ao considerar a exclusão das tarifas, os preços dos importados tiveram queda de 0,6% no mês passado, em outubro havia caído 0,4%. As informações são do Departamento do Trabalho e foram divulgados nesta quarta-feira (14). A expectativa de economistas ouvidos pela Reuters estimava retração de 0,5%.
Em 12 meses até novembro, os preços tiveram alta de 2,7%. O resultado significa o menor valor desde janeiro do ano passado. A alta em outubro havia sido de 4,1%.
Combustíveis
O preço dos combustíveis importados caiu 2,8% em novembro. Em outubro, essa taxa havia tido variação negativa de 2,7%. Os alimentos tiveram alta de 1,8%, enquanto os preços do petróleo caíram 3,3%.
Esta quarta-feira (14) deve ser mais um dia de alta nos pontos-base dos juros americanos, o Federal Reserve tem feito a manutenção da taxa em seu trajeto ascendente mais rápido desde 1980. As últimas quatro altas consecutivas havia seguido a tendência de acréscimo em 75 pontos-base.