Black Friday deve movimentar R$ 4,2 bilhões neste ano
A projeção de movimentação financeira no comércio na Black Friday deste ano é de R$ 4,2 bilhões, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em comparação com o dia em que a data ocorreu no ano passado, a estimativa deste ano está 1,1% acima, descontada a inflação.
A Cielo, empresa credenciadora líder de cartões do Brasil e da América Latina, começou há cinco meses, um processo de investimento para abranger toda a dinâmica esperada nessa data. Os investimentos foram feitos na área de tecnologia e segurança. Caso as estimativas sejam alcançadas, a data será marcada como a de maior movimentação financeira em transações dos últimos tempos, pelo menos desde a assimilação da data pelo varejo do país, incluída no calendário brasileiro em 2010.
O processo de automação financiado pela empresa, possibilitou que fossem observadas 13 mil transações realizadas por segundo ante 1,3 mil transações aprovadas antes da guinada na capacidade tecnológica da empresa.
Segmentos beneficiados
Até a quinta-feira (24), o aumento de transações foi registrado no segmento de cosméticos e higiene pessoal. Em relação ao mesmo período de 2021, o crescimento chega a 37,5%. Logo em seguida vem o segmento de eletrônicos e móveis; aumento de 28,9%. Drogarias e farmácias estão em terceiro lugar com crescimento calculado em 28,8%.
Pesquisa da SumUp
Presente no mundo inteiro, SumUp, empresa de tecnologia e serviços financeiros, elaborou estudo que contemplou 1.941 empreendedores e profissionais autônomos pertencentes a todas regiões do país. Conforme o levantamento, 48% dos respondentes afirmaram que estão otimistas com o evento que ocorre nesta sexta-feira (25). Por outro lado, dentre esse percentual, 59% afirmam ser possível promoverem ações de descontos em seus estabelecimentos.
Por outro lado, 46% afirmaram que estão neutros em relação à expectativa eventualmente gerada nessa época do ano. 6% estão pessimistas acerca do potencial de receita a ser gerada.
Dados por regiões do país
A pesquisa traz, ainda, informações pertinentes às macrorregiões e as expectativas refletidas nessas áreas. De longe, o Nordeste aparece como região mais otimista com 63%, enquanto o Sudeste figura como pessimista; aqui, apenas 38% dos respondentes conservam boas expectativas.
Imagem: (Rovena Rosa/Agência Brasil)